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Filhos Justos e Solidários, como a família contribui?
Neste ano, conversamos sobre como gostaríamos que nossos filhos estivessem preparados para lidar com o mundo adulto, tanto em relação a sua realização e felicidade pessoal, quanto a sua capacidade de impactar a sociedade com ações justas e solidárias.
Observamos que alcançar essas metas requer não apenas compreender e assimilar valores, mas também desejar vivê-los e se sentir bem com isso. Partimos do princípio de que todo ser humano busca ter uma imagem positiva de si: precisa se sentir aceito, importante, útil e capaz de contribuir com o bem-estar dos outros.
Nesse contexto, a família e a escola desempenham papéis cruciais, pois é por meio da convivência e das interações que as crianças e os adolescentes moldam sua identidade e tomam decisões sobre sua conduta.
Refletindo sobre o ambiente familiar, é importante avaliar se estamos promovendo um equilíbrio saudável. Pais excessivamente autoritários podem fazer com que os filhos se sintam incapazes e criticados, enquanto uma permissividade excessiva pode gerar insegurança e dificuldade de lidar com a realidade. Da mesma forma, a falta de atenção pode fazer com que as crianças se sintam invisíveis e desvalorizadas.
Sabemos que sempre haverá problemas e obstáculos, mas se permanecermos reflexivos e comprometidos em fazer o nosso melhor, os erros podem ser encarados como ótimas oportunidades de aprendizagem. A palavra é "intenção": educar precisa ser um ato intencional e pensado para que possa ser positivo.
Nossa busca deve ser por equilibrar respeito e gentileza, de modo firme; oferecer padrões claros; ter expectativas altas e claras sobre nossos filhos; acreditar que são capazes de enfrentar suas frustrações; e ao mesmo tempo, saber ouvi-los genuinamente, questionar nossos paradigmas e demonstrar sensibilidade e responsividade às necessidades deles.
Assim, caminhamos na formação de indivíduos mais felizes, confiantes, competentes, resilientes e com maior habilidade de autorregulação.
Algumas dicas:
- Ter hábitos próprios da família (criar uma identidade da família);
- Participar e demonstrar interesse na vida da criança: ouvir atentamente, olhar nos olhos;
- Controlar o uso da tela por toda a família;
- Mostrar sua humanidade: reconhecer falhas, pedir perdão e buscar reparação;
- Permitir frustrações naturais;
- Atribuir responsabilidades/funções em casa;
- Modelar generosidade/solidariedade: cuidar de quem cuida da gente, pensar em atividades beneficentes (escolher juntos uma instituição para contribuir, por exemplo).
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